segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Ah!O sagrado.E sua inevitável aura de utopia e sangue. Por entre nossos passos, milhares de sons, ancestrais, pungentes, galgando a história,tijolo a tijolo... Enquanto caminho, ouço o murmurar das vozes, antevejo as cabeças baixas,as mãos postas, os pedidos saindo a medo da boca, o olhar fechado,doloroso...Aqui e ali,alguns joelhos tocam o chao, penitentes. Mas é a alma que se cuva diante do belo, dos fragmentos de azul e dourado, das paredes infinitas.Ali, por alguns instantes, fé e arte se tornam uma coisa só,na curva do tempo,aguardando mais um piscar de olhos da história.







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